às 12h77 serviram o prato principal: um grande pedaço de poesia.
ele devorou o primeiro verso com a fome de um náufrago. logo em seguida, deglutiu a primeira estrofe com tanta voracidade que sequer notou as rimas ricas que davam o sabor agridoce ao pedaço cortado. assim foi até que deu a última garfada e mordeu um verso dodecassílabo, limpou seus lábios, pegou seu guarda-chuva para se proteger da chuva toante e saiu pelas ruas declamando haikais.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
dentro de
almoço literário
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2 comentários:
não precisa de guarda-chuva, não... =)
é, não precisa não.
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