segunda-feira, 30 de agosto de 2010

todas as tardes, na sala de música forrada pelo outrora invejável papel de parede violeta trazido da capital e que agora trazia em si o desgaste dos anos, assim como sua pele, esculpida pelo tempo, dona mercedez separava um charuto para seu marido, servia três xícaras de chá para suas vizinhas e tocava uma sonata alegre ao piano enquanto aguardava a chegada de todos eles, mortos na sangrenta batalha de la colina de las esperanzas em 1913.

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