terça-feira, 3 de julho de 2012

aquilo que não tem nome, inexistente é. com essas palavras, cravou-se a urgência de nomear o recém-nascido. por horas a fio, os 45 parentes presentes à sala da velha casa cogitaram os mais diversos nomes: teovaldo, henrique III, damião, petrônio ou ainda clóvis. apesar dos esforços, apenas um consenso: dali não sairiam sem um nome abençoado que lavasse, de uma vez por todas, o fardo de inúmeras gerações em desgraça.

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