domingo, 30 de novembro de 2008

três horas e meia estendido em sua cama e ele levantou. olhou para o relógio, não que aquilo fizesse qualquer diferença, mas era apenas para certificar que os minutos ainda continuavam a passar.

a luz do sol era a única dentro do quarto daquele sobrado. ele ligou o som, colocou aquele tipo de música na qual os quadris adquirem movimentos próprios, pegou a fotografia colada em seu guarda-roupa e nela olhou o mar.

parecia poder escutá-lo e não achou estar louco quando sentiu de súbito uma brisa marítima atravessar o quarto vinda da janela, mesmo estando ele 2.800km do mar.

Nenhum comentário: