domingo, 7 de dezembro de 2008

ele estava nocauteado no chão sujo daquele porão escuro e tudo o que podia sentir era sua cabeça rodando e os sons todos se misturando dentro dela. ele poderia até levantar, mas não, ele queria era ficar lá, sangrando e sentindo cada gota de suor escorrer por seu corpo. afinal de contas, todas aquelas gotas eram resultado de um árduo período que percorreu para chegar até aquele momento e não podiam ser menosprezadas.

sua visão aos poucos se recuperou e os sons já não eram confusos. apoiado no chão do jeito que podia, ele sabia o que fazer e riu de canto. mais um adversário seria derrubado com seu grande gancho do esquerda perpetuando uma invencibilidade de 18 lutas.

2 comentários:

Parker disse...

menino de ouro

Anônimo disse...

- menino, dê ouro!

quem não ganha, bate, e quem não dá, apanha.

- isso é roubo!