quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

eram as luzes da grande cidade que o acompanhavam agora na sua caminhada solitária pela rua deserta e molhada da chuva que acabara de cair. não sabe ao certo, mas acha que o cheiro do asfalto molhado reavivou sua memória e em todo seu trajeto só conseguiu lembrar de coisas boas. e como ele desejava nunca ter forçado seu esquecimento. ele tinha, sem dúvidas, as memórias mais felizes da cidade e, paradoxalmente, era a pessoa mais triste de todas.

2 comentários:

Anônimo disse...

às vezes ele foge à harmonia, pode ser triste, para ser lembrado.

Anônimo disse...

este segundo é para fazer jus ao plural em "comentários". acho injusto tantos terrenos à venda e espaços baldios de sobra, esperando por se habitar. cabe a quem quer que seja plantar fertilidade do lado de cá.